quarta-feira, 19 de setembro de 2012

CONFLITO DE GERAÇÕES NO TRABALHO. Entenda como resolver.



  • GERAÇÃO Y. Caçula do mercado de trabalho. jovens com 30 anos ou menos que tem pressa pra conseguir reconhecimento e crescimento profissional. E que mudam de emprego com facilidade quando não estão satisfeitos.
  • GERAÇÃO X. Com mais de 30 e menos de 45 anos, que viu os pais enfrentarem as crises da década de 80, e trabalharam duro para ter segurança financeira.
  • BABYBOOMERS. geração de que tem mais de 45, valoriza a experiência, tempo de empresa.
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Geração Y
Eles já foram acusados de tudo: distraídos, superficiais e até egoístas. Mas se preocupam com o ambiente, têm fortes valores morais e estão prontos para mudar o mundo
RITA LOIOLA
Priscila só faz o que gosta. Francis não consegue passar mais de três meses no mesmo trabalho. E Felipe leva a sério esse papo de cuidar do meio ambiente. Eles são impacientes, preocupados com si próprios, interessados em construir um mundo melhor e, em pouco tempo, vão tomar conta do planeta.
Com 20 e poucos anos, esses jovens são os representantes da chamada Geração Y, um grupo que está, aos poucos, provocando uma revolução silenciosa. Sem as bandeiras e o estardalhaço das gerações dos anos 60 e 70, mas com a mesma força poderosa de mudança, eles sabem que as normas do passado não funcionam - e as novas estão inventando sozinhos. "Tudo é possível para esses jovens", diz Anderson Sant'Anna, professor de comportamento humano da Fundação Dom Cabral. "Eles querem dar sentido à vida, e rápido, enquanto fazem outras dez coisas ao mesmo tempo."
Folgados, distraídos, superficiais e insubordinados são outros adjetivos menos simpáticos para classificar os nascidos entre 1978 e 1990. Concebidos na era digital, democrática e da ruptura da família tradicional, essa garotada está acostumada a pedir e ter o que quer. "Minha prioridade é ter liberdade nas minhas escolhas, fazer o que gosto e buscar o melhor para mim", diz a estudante Priscila de Paula, de 23 anos. "Fico muito insatisfeita se vejo que fui parar em um lugar onde faço coisas sem sentido, que não me acrescentam nada."
A novidade é que esse "umbiguismo" não é, necessariamente, negativo. "Esses jovens estão aptos a desenvolver a autorrealização, algo que, até hoje, foi apenas um conceito", afirma Anderson Sant'Anna. "Questionando o que é a realização pessoal e profissional e buscando agir de acordo com seus próprios interesses, os jovens estão levando a sociedade a um novo estágio, que será muito diferente do que conhecemos."
Nessa etapa, "busca de significado" é a expressão que dá sentido às coisas. Uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP) realizada com cerca de 200 jovens de São Paulo revelou que 99% dos nascidos entre 1980 e 1993 só se mantêm envolvidos em atividades que gostam, e 96% acreditam que o objetivo do trabalho é a realização pessoal. Na questão "qual pessoa gostariam de ser?", a resposta "equilibrado entre vida profissional e pessoal" alcançou o topo, seguida de perto por "fazer o que gosta e dá prazer". O estudo, desenvolvido por Ana Costa, Miriam Korn e Carlos Honorato e apresentado em julho, tentou traçar um perfil dessa geração que está dando problema para pais, professores e ao departamento de RH das empresas.
No trabalho, é comum os recém-contratados pularem de um emprego para o outro, tratarem os superiores como colegas de turma ou baterem a porta quando não são reconhecidos. "Descobrimos que eles não são revoltados e têm valores éticos muito fortes, priorizam o aprendizado e as relações humanas", diz Miriam. "Mas é preciso, antes de tudo, aprender a conversar com eles para que essas características sejam reveladas."
BERÇO DIGITAL § E essa conversa pode ser ao vivo, pelo celular, e-mail, msn, Twitter ou qualquer outra ferramenta de comunicação que venha a surgir no mundo. Essa é a primeira geração que não precisou aprender a dominar as máquinas, mas nasceu com TV, computador e comunicação rápida dentro de casa. Parece um dado sem importância, mas estudos americanos comprovam que quem convive com ferramentas virtuais desenvolve um sistema cognitivo diferente.
Uma pesquisa do Departamento de Educação dos Estados Unidos revelou que crianças que usam programas online para aprender ficam nove pontos acima da média geral e são mais motivadas. "É a era dos indivíduos multitarefas", afirma Carlos Honorato, professor da FIA. Ao mesmo tempo em que estudam, são capazes de ler notícias na internet, checar a página do Facebook, escutar música e ainda prestar atenção na conversa ao lado. Para eles, a velocidade é outra. Os resultados precisam ser mais rápidos, e os desafios, constantes.
É mais ou menos como se os nascidos nas duas últimas décadas fossem um celular de última geração. "Eles já vieram equipados com a tecnologia wireless, conceito de mobilidade e capacidade de convergência", diz a psicóloga Tânia Casado, coordenadora do Programa de Orientação de Carreiras (Procar) da Universidade de São Paulo. "Usam uma linguagem veloz, fazem tudo ao mesmo tempo e vivem mudando de lugar." O analista Francis Kinder, de 22 anos, não permanece muito tempo fazendo a mesma coisa. "Quando as coisas começam a estabilizar fico infeliz", diz. "Meu prazo é três meses, depois disso preciso mudar, aprender mais."
Um estudo da consultoria americana Rainmaker Thinking revelou que 56% dos profissionais da Geração Y querem ser promovidos em um ano. A pressa mostra que eles estão ávidos para testar seus limites e continuar crescendo na vida profissional e pessoal. Essa vontade de se desenvolver foi apontada como fundamental para 94% dos jovens entrevistados pelos pesquisadores da FIA. Os dados refletem a intenção de estar aprendendo o tempo todo. Mas, dessa vez, o professor precisa ser alguém ético e competente.
"Esse ambiente onde qualquer um pode ser desmascarado com uma simples busca no Google ensinou aos mais novos que a clareza e a honestidade nas relações é essencial", afirma Ana Costa, pesquisadora da FIA. "Não consigo conviver com gente pouco ética ou que não cuida do ambiente onde vive", diz Felipe Rodrigues, 22 anos, estudante de administração. O sentimento do rapaz é compartilhado por 97% dos nascidos na mesma época, que afirmam não gostar de encontrar atitudes antiéticas ao seu redor, de acordo com os dados da FIA. "Chegou a hora dos chefes transparentes, alguém que deve ensinar. A geração passada enxergava os superiores como seres para respeitar e obedecer. Não é mais assim."
Mas, além de aprender com os superiores, eles sabem que também podem ensiná-los, em uma relação horizontal. Os jovens modernos funcionam por meio de redes interpessoais, nas quais todas as peças têm a mesma importância. "A Geração Y mudou a forma como nós interagimos", diz Ana Costa. "O respeito em relação aos superiores ou iguais existe, mas é uma via de duas mãos. Eles só respeitam aqueles que os respeitam, e veem todos em uma situação de igualdade", afirma.
VIDA PESSOAL EM PRIMEIRO LUGAR § Os sinais mais claros da importância que os jovens dão aos próprios valores começam a piscar no mundo do trabalho. Como seus funcionários, as empresas estão flexibilizando as hierarquias, agindo em rede, priorizando a ética e a responsabilidade. E, se no passado a questão era saber equilibrar a vida íntima com uma carreira, hoje isso não é nem sequer questionado: a vida fora do escritório é a mais importante e ponto final.
Uma oficina sobre carreiras com estudantes da Faculdade de Administração da USP mostrou que a prioridade da maioria deles é ter "estilo de vida", ou seja, integrar o emprego às necessidades familiares e pessoais - e não o contrário. "A grande diferença em relação às juventudes de outras décadas é que, hoje, eles não abrem mão das rédeas da própria vida", diz Tânia Casado. "Eles estão customizando a própria existência, impondo seus valores e criando uma sociedade mais voltada para o ser humano, que é o que realmente importa no mundo."
"VAMOS MUDAR O MUNDO!"
Nos últimos 60 anos, três gerações marcaram época e mudaram os valores e o jeito de a sociedade pensar. Agora é a vez da abusada Geração Y
TRADICIONAIS (até 1945) >>> É a geração que enfrentou uma grande guerra e passou pela Grande Depressão. Com os países arrasados, precisaram reconstruir o mundo e sobreviver. São práticos, dedicados, gostam de hierarquias rígidas, ficam bastante tempo na mesma empresa e sacrificam-se para alcançar seus objetivos.
 BABY-BOOMERS (1946 a 1964) >>>São os filhos do pós-guerra, que romperam padrões e lutaram pela paz. Já não conheceram o mundo destruído e, mais otimistas, puderam pensar em valores pessoais e na boa educação dos filhos. Têm relações de amor e ódio com os superiores, são focados e preferem agir em consenso com os outros.
 GERAÇÃO X (1965 a 1977) >>> Nesse período, as condições materiais do planeta permitem pensar em qualidade de vida, liberdade no trabalho e nas relações. Com o desenvolvimento das tecnologias de comunicação já podem tentar equilibrar vida pessoal e trabalho. Mas, como enfrentaram crises violentas, como a do desemprego na década de 80, também se tornaram céticos e superprotetores.
 GERAÇÃO Y (a partir de 1978) >>> Com o mundo relativamente estável, eles cresceram em uma década de valorização intensa da infância, com internet, computador e educação mais sofisticada que as gerações anteriores. Ganharam autoestima e não se sujeitam a atividades que não fazem sentido em longo prazo. Sabem trabalhar em rede e lidam com autoridades como se eles fossem um colega de turma.
O SENHOR Y
 Bruce Tulgan, 42, fundou uma consultoria e se dedica a estudar os jovens que estão entrando no mercado de trabalho. Seu último livro, Not Everyone Gets a Trophy: How to Manage Generation Y (Nem todo mundo ganha um troféu: como lidar com a geração Y, ainda sem edição brasileira), traça um perfil dessa nova geração.
* É lenda urbana ou de fato esses jovens não respeitam os superiores?
Tulgan: A geração Y respeita seus superiores, mas não cede de uma hora para outra. Ela não vê as relações em termos hierárquicos. O que eles querem dos chefes é oportunidade de aprendizado, responsabilidades e chances de melhorar o que fazem. Eles querem se afirmar e estão à vontade com os mais velhos - às vezes até um pouco à vontade demais.
* Isso é porque eles nasceram no que você chama de "década da criança"?
Tulgan:
 Talvez. Essa geração foi superprotegida, educada em uma época em que valorizar a auto-estima e fazer as crianças se sentirem bem era a linha dominante. O resultado foi a criação de uma mentalidade que é uma fonte inesgotável de energia, entusiasmo e inovação que, se não for bem conduzida, pode causar muitos problemas.
* E isso fez com que eles se tornassem mais individualistas?
Tulgan:
 Mesmo sendo altamente individualistas e focados nas próprias recompensas, têm uma profunda consciência social, preocupação com o meio ambiente e com os direitos humanos. A maioria tem valores morais muito fortes e tentam viver por eles.

domingo, 22 de julho de 2012

HOMEM ARANHA O ESPETACULAR - QUAL O ATOR QUE VOCÊ MAIS GOSTA NA PELE DO HERÓI


Confira o Making of do filme

RIHANNA - We Found Love, Em outra versão.

Gosto muito de ouvir versões de músicas famosas em outras vozes, e de maneiras diferentes, esta, adoro ouvir na voz masculina e só com violão ou teclado, pois a original é em versão dance e com a voz de Rihanna. Nesse momento consigo entender o valor da letra se é que ele tenha, pois as vezes a voz do interprete ajuda muito, mas ai quando você ouve em várias versões você consegue perceber a essência da música. Veja esse vídeo, é recomendável. 

sábado, 2 de junho de 2012

EXCLUSIVO: JUSTIN BIEBER no studio gravando BOYFRIEND novo sucesso


Justin Bieber grava com Kanye West em estúdio

PorLuciano Portela | Colaborador do The Christian Post

Justin Bieber foi fotografado em uma gravação com Kanye West, dentro de um estúdio em Nova York.

  • Justin Bieber e Kanye West
    (Foto: Reprodução/Twitter)
    Kanye West (de boné, no lado esquerdo) e Justin Bieber (de colete preto, no lado direto) realizam parceira em um estúdio de Nova York
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A foto foi publicada no Twitter de Kenny Hamilton, segurança pessoal de Justin, nesta última sexta-feira (27).
Ele declarou com entusiasmo sobre a experiência de assistir à reunião dos dois artistas.
"Também testemunhei uma lenda atual e uma lenda futura fazendo mágica mais uma vez. Dando os retoques finais no álbum, que vai ser especial", registrou na rede social.
Hamilton se refere ao álbum Believe, terceiro álbum de estúdio e próximo lançamento do astro teen, previsto para 19 de junho.
No final de março, Bieber revelou o primeiro single do disco, a faixa Boyfriend.
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O videoclipe da canção foi gravado recentemente e deverá ser lançado no começo de maio.
No último dia 17, foi apresentada uma prévia do vídeo no reality show The Voice, do canal americano NBC.
Para o novo álbum, também são aguardados os duetos com o canadense Drake, Taylor Swift e Adam Levine, além de Kanye West.
Não houve nenhuma informação de qual música o músico pop trabalharia com o rapper.
A parceria ultrapassa as barreiras da onipresença de Kanye, já que o cantor foi visto em vários lugares recentemente, de acordo com o site da MTV americana.
O músico foi recentemente encontrado tanto em Nova York, como escudeiro da socialite Kim Kardashian quanto no Qatar, flagrado em um set de filmagem.

domingo, 27 de maio de 2012

Kristen Stewart mais BELLA do que nunca!

Na Estrada é uma adaptação de clássico romance de Jack Kerouac, que definiu a geração Beatnik. Logo após a morte de seu pai, Sal Paradise (Sam Riley), um jovem de Nova Iorque que deseja tornar-se escritor, encontra Dean Moriarty (Garrett Hedlund), um astucioso trapaceiro, casado com a muito liberal Marylou (Kristen Stewart). 
Sal e Dean tornam-se melhores amigos. Determinados a fugirem de uma vida monótona e cheia de regras sociais, eles partem juntos pela estrada, acompanhados de Marylou. Os três jovens aventuram-se sem rumo, em busca de novos encontros e de novas descobertas.

ÍNDIA TEM O MAIOR NÚMERO DE POBRES DO MUNDO!


A repórter Sônia Bridi vai à Índia, o país que em menos de 15 anos será o mais populoso do planeta, e mostra que, no desespero por comida, tem gente enfrentando até mesmo uma fera das selvas: o tigre de bengala.

MULHER PÕE MORAL EM AVIÃO!


Uma polêmica na pista do aeroporto. Em um voo prestes a decolar, um passageiro avisa que não teria embarcado se soubesse que a comandante do avião era uma mulher. 
A piloto então chama a Polícia Federal e determina o desembarque do passageiro. E levanta a discussão: a atitude do homem foi machista? 

VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS!


A corajosa entrevista que Xuxa deu ao Fantástico, revelando que sofreu abuso sexual na infância, ajudou a pôr em discussão essa violência inaceitável. Depois da entrevista, as denúncias de casos de abuso aumentaram muito. 

FIQUE FAMOSA!

A Nina que se cuide


Grant Morrison diz que 'Batman é muito, muito gay'

RIO - "Batman é muito, muito gay". A tese defendida por muitos leitores de HQs em todo o mundo, e que sempre irritou os fãs mais durões do homem-morcego, ganhou força nas palavras de Grant Morrison. Um dos mais aclamados autores de quadrinhos, responsável por obras como "Asilo Arkhan", de 1989, Morrison deu a declaração num artigo na revista 'Playboy', no qual ele analisa alguns dos principais super-heróis da Marvel e da DC.
"Ele é muito plutônico no sentido de que é rico e também sexualmente desviante", disse Morrison em seu perfil sobre Bruce Wayne, "A homossexualidade está no íntimo do Batman. Não estou usando o termo no sentido pejorativo, mas o Batman é muito, muito gay. Não há como negar isso."
O escritor admite que o personagem foi criado como um heterossexual, mas considera "todo o conceito completamente gay".
"Acho que é por isso que as pessoas gostam dele. Todas as mulheres se sentem atraídas e usam roupas de fetiche, saltando pelos telhados para alcançá-lo. Mas ele não se importa - está mais interessado em andar com o coroa e o garoto", completa Morrison, se referindo ao mordomo Alfred e ao Robin.
Além de "Asilo Arkhan", Morrison escreve histórias sobre o Batman desde 2006. Na obra-prima de 1989, ele queria incluir um Coringa travesti, mas a DC Comics vetou a proposta do autor. Morrison também fala sobre o vilão na revista, classificando como "o perfeito oposto de Batman e, por isso, tão sexy quanto ele, se não for mais".